Os jogos de tabuleiro fazem parte da minha vida
desde que que me lembro como gente, tendo me proporcionado, momentos de imensa
diversão e prazer.
Tenho lembranças de partidas memoráveis de alguns
jogos, a tanto perdidos, como Os Trapalhões na Serra Pelada, Triângulo das
Bermudas, Alerta Vermelho – A Invasão da Nave Estelar Startrump, Pateta Vai a
Praia e claro, os polêmicos War e Banco Imobiliário. Talvez seja por isso, que
desde que me tornei pai, tive a preocupação de remontar uma coleção de jogos
que pudesse proporcionar momentos de lazer em família.
Mas aí veio a primeira preocupação, quais jogos
deveria apresentar ao meu filho? Qual a melhor idade para
começar?
Minha primeira ideia foi tentar resgatar os jogos
que tive quando criança. Para isso, fui ao site Mercado Livre e cheguei a pagar
preços absurdos por jogos antigos usados, publicados na década de 70 e 80 pela Grow e
Estrela. Quando esses jogos chegavam, muitas vezes, encontravam-se bem
deteriorados e com peças faltando.
Após essa primeira tentativa, resolvi ir às lojas
de brinquedos para me inteirar do que estava sendo publicado atualmente. Acabei
encontrando alguns jogos nacionais que foram ideais para a iniciação do nosso
filho, são eles:
·
Zoológico Animado;
·
Floresta Encantada; e
·
Corrida a Caixa Forte.
Começamos com o Zoológico Animado, um jogo da
dupla de autores brasileiros André Zatz e Sérgio Halaban, publicado pela Grow.
Consiste em um jogo onde você assumirá o papel de
um dos principais personagens da Turma da Mônica (Mônica, Cebolinha, Cascão ou
Magali) em um passeio pelo zoológico com o objetivo de alimentar os animais,
podendo ainda topar ao longo do caminho com o personagem do Louco para
atrapalhar.
A mecânica do jogo é rolar e mover, uma vez que
existem dois dados, um para mover o seu personagem e outro para mover o
personagem do Louco para atrapalhar os seus adversários.
O jogo é ideal para ser jogado com crianças que
já conhecem e compreendem a numeração de 1 a 5, uma vez que é identificar o
número do dado e contar as casas correspondentes no tabuleiro.
Aqui em casa, introduzimos como o jogo inicial do
nosso filho quando ele tinha de quatro para cinco anos e tivemos excelentes
doses de gargalhadas. O João Pedro, JPP, é o da direira na foto, jogando com o primo dele, Gabriel. Nessa época, ambos tinham 4 anos.
O mais legal era que depois que aprendeu a jogar, quando algum amiguinho
da escola ou primo chegava a nossa casa para brincar, o nosso pequeno já pedia
logo para apresentar o jogo ao colega.